terça-feira, 23 de novembro de 2010

...Incertos...


E se eu te falar que o caminho é assim?
Que ‘certeza’ e ‘sempre’ não há?
Mas a vida trará dádivas, por certo.
O seu, o meu caminho... Incertos.
O encaixe e um futuro assim:
Dei o melhor de mim.



.

...Fim...


Eu não sei lidar com o fim, e você? Fim da vida, fim do ciclo, fim de qualquer coisa.  Como toda regra tem sua exceção há dois fins dos quais não me incomodo:  o fim-de-semana e  fim de ano. Mas qualquer outro fim me incomoda, me desacomoda, me tira o chão. Esse desapego forçado, essa sensação de término, de encerramento, não me agrada.  Conheço pessoas que fazem do fim um recomeço. Eu faço do fim o não-fim. Não vivencio, tampouco presencio. Aliás, me esquivo de qualquer fim. O que eu puder fazer para não enfrentá-lo, com certeza farei.  E a melhor forma, para mim, de dominá-lo é fazendo-o inexistente. Atropelo o fim porque sei que além dele há um caminho. Indefinido, eu sei. Mas sem fim.

...Só...


E a gente só quer ser feliz... e só.
Não sós...